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Prefeitura de Assis apoia ações do CEJUSC contra violência doméstica

O CEJUSC, com a chegada da pandemia de COVID-19, contatou que houve um aumento de 40% do número de casos de violência doméstica, se comparado com o mesmo período no ano passado.

De acordo com Mônica Tucunduva Spera Manfio, juíza de Direito da Vara da Família e das Sucessões de Assis, a quarentena é necessária para a diminuição do contágio e propagação do novo vírus, mas que pode representar alguns fatores de risco, que podem causar esse aumento de casos de violência familiar. Isso de pelo fato de uma convivência dentro de casa mais intensa, aliado ao estresse econômico decorrente da pandemia, e, assim, a dificuldade, muitas vezes, da vítima ter acesso à família, aos amigos, dificultando o seu pedido de ajuda e proteção. “Outro fator também pode decorrer do fato de não ter para onde ir nesse momento de distanciamento, às vezes com filhos pequenos, tudo isso podendo servir de obstáculo para as denúncias nesse período”, lamenta a juíza.

Diante de todas essas dificuldades detectadas pelo Judiciário, se deu a necessidade de criar estratégias de ações em conjunto com a sociedade para coibir a violência doméstica, e uma das ferramentas é a campanha “Sinal Vermelho contra a Violência Doméstica”, lançada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em parceria com a Associação de Magistrados Brasileiros (AMB).

A campanha coloca as farmácias como agentes na comunicação contra a violência doméstica e a proposta é oferecer treinamento aos farmacêuticos e atendentes de farmácias para acolhimento das vítimas e tomada de providências.

A participação dos atendentes de farmácias na campanha consiste na comunicação com a polícia e no acolhimento da vítima. Eles não serão conduzidos à delegacia e não serão obrigados a testemunhar.

Os organizados da campanha pedem que todas as farmácias do Município de Assis participem, pois vão receber material digital, além de cartilhas de treinamento, cartazes internos e externos, entre outros.

Segundo Marcela Papa Paes, juíza de Direito da 1ª Vara Cível de Assis, os funcionários e atendentes das farmácias que estiverem com o cartaz da ação, serão apenas um canal de comunicação, que ao verificarem a vítima com um X vermelho nas mãos, que pode ser feito com um batom, ou outro objeto, irão pedir discretamente os dados da vítima e chamar a Polícia Militar, via 190.

“Conclamamos que toda a sociedade apoie essa iniciativa de ajuda às mulheres em situação de violência doméstica. Na nossa região, a Polícia Militar já está ciente da campanha e todos os policiais estão sendo devidamente instruídos e as cartilhas sendo divulgadas. Queremos então deixar essa mensagem para a mulher ter coragem para sair do ciclo de violência, utilizar os canais de denúncia e pedir ajuda”, finaliza a magistrada.

Para outras informações os interessados devem acessar o perfil do Instagram @mm.justiça

Este post tem 2 comentários

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